sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

7 comentários:

rua do mundo disse...

adorei!
bjs

Falando poesias disse...

Gracias, hermosa amiga!

Besitos

Anônimo disse...

colé?
rsrs

Falando poesias disse...

=P

cisc o z appa disse...

passa
uma dose aí...
e
caprichada!

Falando poesias disse...

Duas, três...ou até que estejas embriagado.

Para você, Fernando.

Embriagai-vos


É necessário estar sempre bêbedo.
Tudo se reduz a isso; eis o único problema.
Para não sentirdes o horrível fardo do Tempo,
que vos abate e vos faz pender para a terra,
é preciso que vos embriagueis sem cessar.
Mas de quê? De vinho, de poesia ou de virtude, a vossa escolha.
Contanto que vos embriagueis.
E, se algumas vezes, nos degraus de um palácio,
na verde relva de um fosso, na desolada solidão do vosso quarto, despertardes, com a embriaguez já atenuada ou desaparecida,
perguntai ao vento, à onda, à estrela, ao pássaro, ao relógio,
a tudo o que foge, a tudo o que geme, a tudo o que rola,
a tudo o que canta, a tudo o que fala,
perguntai-lhes que horas são;
e o vento, e a vaga, e a estrela, e o pássaro, e o relógio,
hão de vos responder:
É hora de se embriagar!
Para não serdes os martirizados escravos do Tempo, embriagai-vos; embriagai-vos sem tréguas!
De vinho, de poesia ou de virtude, a vossa escolha.

(Charles Baudelaire)

Um beijo.

cisc o z appa disse...

de rimbaud
a baudelaire

ninguém resiste
a um afago...


evoé, que venham os bacos...